domingo, 24 de agosto de 2008

Crítica: 'Quebrando as regras' é um sub-'Karatê Kid' do século 21

Misture "Karatê Kid", sem o carisma do senhor Myiagi, com "Clube da Luta", numa versão para adolescentes nada espertos. Acrescente referências, das mais batidas, de "Rocky" e "O grande dragão branco", num ambiente que parece saído do seriado de TV "Barrados no baile". Está pronto "Quebrando as regras", longa-metragem que, mesmo prestando homenagem ao Brasil, não agrada nem o mais patriótico dos cinéfilos.O filme, que estréia nesta sexta-feira (8), narra a adaptação da família Tyler, principalmente o adolescente-problema Jack (Sean Farris, a cara do jogador Kaká, misturado ao ator Tom Cruise, em início de carreira), em Orlando, terra de Mickey Mouse e cia. O garoto, que gosta de esportes de contato, tem o pavio curto e se estoura com quem lembra da morte do pai, num acidente de carro.Já na nova casa, ele se interessa por Baja Miller (Amber Heard, a loura da vez), mas, primeiro, vai ter que enfrentar o popular e valentão Ryan McCarthy (Cam Gigandet, o louro da vez). Para aprender a controlar as emoções e "dar uma lição" em McCarthy, Tyler vai tomar aulas de "artes marciais misturadas" com Jean Roqua (Djimon Hounsou, de "Diamante de sangue"), um mestre que, além de ostentar pavilhão nacional, aprendeu a lutar no Brasil, diretamente com os Gracie.E tome socos, pontapés, chaves de braço, mata-leão, sangue espirrando, abdomens masculinos sarados e mulheres de biquínis. Tudo filmado por inúmeras câmeras, editado numa velocidade alucinante e embalado por uma trilha sonora eclética, com bandas tão diferentes entre si, como My Chemical Romance e TV On The Radio.Não bastasse glorificar a cultura do mais forte, o filme exalta a violência como a única forma de resolver problemas. Para justificar o raciocínio e dar um verniz de intelectualidade, chega até a citar o clássico grego "Ilíada", de Homero. Mas não adianta. O que importa no filme é saber quem bate mais. Já quem apanha é certo: o espectador.

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Invictus - Sir William Ernest Henley

Além da noite a me proteger
Escura como o inferno de pólo a pólo
Dou graças a quantos deuses possam ser
Para minha inconquistável alma

Nas garras cruéis da circunstância
Não recuei, nem de mim cresceu um grito
Nos golpes da sorte que o alcançam
O meu crânio sangra insubmisso

Para além desse lugar de choro e ira
Avulta tão-somente o horror das trevas
E a ameaça dos anos, apesar disso,
Me encontra, e encontrará mais destemido

Não importa quão estreito o portão
Quão carregada a sentença de castigos
Sou eu o senhor do meu destino
Sou eu o capitão da minha alma.


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  • A arte da guerra
  • A divina comedia
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  • O anticristo
  • O codigo Da Vinci
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  • Capital Inicial
  • Charlie Brown Jr.
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  • Disturbed
  • Eminem
  • Franz Ferdinand
  • Justin Timeberlake
  • LLoyd Banks
  • Nickelback
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  • Placebo
  • Red hot chilli peppers
  • RPM
  • Snowpatrol
  • System of a down
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